Em 2020, enquanto o índice de confiança empresarial se mostrou maior que o do consumidor, alguns segmentos reagiram melhor à pandemia e atenderam as necessidades de consumidores. Alguns segmentos foram encarados como supérfluos, desnecessários ou sem condições ideais de consumo devido ao fechamento de lojas, lockdown e, mesmo que houvesse delivery, malinhas e relacionamento das equipes de vendas via WhatsApp não fazia muito sentido comprar. As necessidades de consumo foram o critério de escolha em função de inúmeros fatores.

No setor de serviços, alguns segmentos estão entre os campeões de opção de investimento por aqueles que optaram em empreender, inclusive pela necessidade e possibilidade de consumo de clientes. Por questões óbvias não podemos elencar entretenimento, lazer, hotelaria e turismo, que apresentaram quedas substanciais, em geral.

Casa e construção, que mescla serviços e produtos demostrou crescimento, assim como saúde, beleza e bem-estar. Outros negócios, se não cresceram, tiveram queda muito menor que outras focadas em produtos que não performaram bem por vários fatores, inclusive por escolha de franqueados que se negaram a seguir as orientações de seus franqueadores, inclusive aqueles que venderiam serviços de forma diferente da tradicional. O mercado esteve e está longe do modelo “sempre foi assim ou nunca foi desta forma que atendemos os clientes”.

Educação teve seus altos e baixos, pois ensinos fundamental, médio e universitário não têm muita escolha, a menos que as condições financeiras não permitissem ou a internet não ajudou no acesso às aulas nem ao material didático. Já o ensino de idiomas, música, dança, entre outras opções de cursos extras podem ter sofrido mais, dependendo de fatores como estrutura das escolas para o ensino online, perfil de alunos e as condições de continuar pagando as mensalidades.

Um aspecto que me chamou muito a atenção foi o relacionamento dos alunos com as escolas, professores e quão próximas as marcas já se faziam presentes nas vidas dessas famílias e alunos. Relacionamento de clientes com as marcas e de franqueados com seus franqueadores foi fator preponderante nas adaptações dos negócios e escolhas feitas por todos que pertencem ao ecossistema franchising.

Limpeza e conservação apresentou marcas que cresceram muito tanto no faturamento das franquias assim como a expansão das redes. Novos fraqueados atuando em áreas que nunca haviam trabalhado e, talvez, considerado sem tanto glamour, porém fortemente necessárias sempre! Contratos fechados com redes de supermercados, drogarias, shopping centers, prédios comerciais para desinfecção durante o lockdown e para a reabertura dos espaços que não estavam entre os de necessidade e se mantiveram abertos.

Franquias de agências de marketing digital foram a bola da vez e tendem a continuar expandindo, fazendo franqueados atenderem empresas, de todos os portes de suas cidades, assim como profissionais que se descobriram empreendedores ao longo de 2020. No setor financeiro, também há negócios interessantes com suporte e governança muito fortes e fundamentais.

Há muito mercado a ser explorado, atendido e que demanda franqueados que tenham como propósito cumprir o prometido a seus clientes, já que a vulnerabilidade do setor de serviços está nas pessoas, depender de bons profissionais que prestem os serviços “dos sonhos”!

A queixa recorrente de que faltam bons profissionais é o grande gargalo da área e o desafio! Portanto, ao investir em uma franquia de serviços, há espaço de sobra para fazer “A” diferença! Faça sua parte como empreendedor, líder de equipe e prestador de serviços, que os clientes agradecem e ficarão com você “para sempre”. Fidelize!

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